As alterações climáticas já estão a ter impacto no quotidiano das pessoas e das sociedades. Abordar esta nova realidade, tomar consciência dela e enfrentá-la é uma urgência. A vastidão das suas implicações torna-a complexa e exige rigor no seu tratamento de modo a que a que não sejam sempre os mesmo s pagar os custos inerentes a uma inevitável transição energética, das energias de origem fóssil para as energias limpas e renováveis. Daí o conceito de “justiça climática” que coloca a questão de não serem os mais frágeis, os mais pobres e os mais precários a sofrerem com as mudanças que se impõem. As formas de de produção, com a descarbonização da economia e da sociedade, têm de mudar e, como tal, é um combate inseparável do mundo laboral. O caso da Galp Matosinhos não nos permite ter dúvidas sobre a necessidade do combate pela justiça climática.


