REDE ECOSSOCIALISTA é uma plataforma tem como objetivo fundar as condições teóricas, políticas, organizativas e de intervenção para a divulgação e afirmação de uma corrente ecossocialista em Portugal e incrementar as relações solidárias e interativas com as redes ecossocialistas internacionais. A humanidade é parte integrante da natureza, não é sujeito à parte, nem lhe está acima. É preciso mudar a relação ser humano – natureza, construir cooperação, harmonia e uma nova utopia mobilizadora e ecossocialista. Pintar de verde a fachada do capitalismo predatório (o chamado ‘greenwashing’), mantendo inalterada sua lógica de exploração, exclusão e desigualdades, é assimilável pelo sistema até com eventuais vantagens próprias. As bandeiras das tecnologias limpas e da descarbonização devem ser associadas às transformações na estrutura da propriedade, da distribuição e da natureza do consumo, com articulação entre a comunidade científica, o movimento ambientalista e laboral. É necessária uma nova resposta política, uma afirmação ecossocialista por um novo compromisso civilizacional entre trabalho, ambiente, conhecimento e novas gerações.
Documento da UMAR de 1979, com convocatória de sessão pública. A UMAR está na primeira linha pela legalização do aborto desde a primeira hora.
A Campanha Nacional pelo Aborto e Contracepção tinha nascido no início de 1979 e publica o seu Boletim nº 1 em Outubro.
História de Conceição Massano, acusada do crime de aborto. Conferência de imprensa organizada pela CNAC em solidariedade com Massano, na qual promotores da CNAC informaram o conteúdo de um abaixo-assinado pela revogação da lei do aborto e em que centenas de mulheres afirmaram ter abortado. Nessa da conferência de imprensa, em 1979, estiveram Mariana Charrua e Alice Brito.
Debate promovido pelo Departamento de Mulheres da UDP e intervenção de abertura do debate sobre a legalização do aborto, em 1995.
Após o primeiro referendo em que o Não ganha, o movimento reorganiza-se e retoma a iniciativa. Fórum organizado pelo Direito de Optar em 1999.
Petição promovida por um grupo de cidadãos em 2003 lança o movimento por um novo referendo à descriminalização do aborto. Em 2004, o PS, PCP e BE pediram um novo referendo, mas o PSD travou a sua realização. Só em 2006 foi convocado um novo referendo, que acabou por se realizar em Fevereiro de 2007, desta vez com o “sim” a vencer.