Da sobreprodução teórica à subprodução estratégica da esquerda

Outra maneira de fazer política passará por procurar formas de refazer partidos ou movimentos de massas num processo que trate de integrar democraticamente as próprias massas no processo de elaboração, de protagonismo e de acção política, de maneira a que as estruturas mediáticas e institucionais dos mesmos represente realmente grupos sociais cada vez mais amplos. O que deverá ser específico à esquerda é a sua ligação estrutural e orgânica às lutas sociais. Nesse sentido, é importante não pensar a luta social como um fenómeno que surge de forma mais ou menos espontânea ou inorgânica na sociedade, tendo os partidos de esquerda que dar uma resposta institucional ao que esta exige. A luta política e institucional é somente um dos flancos da luta pela hegemonia, isto é, pelo poder e pela transformação social. Continuar a ler Da sobreprodução teórica à subprodução estratégica da esquerda

CELEBRAÇÃO & REVOLUÇÃO

Encontro Online: Dia 25 de Abril, 17:00 horas  Liga-te aqui para juntos celebrarmos o 25 de Abril com: Mário Tomé | Constantino Piçarra | Margarida Moleiro | Maria Fernanda de Abreu |José Leitão … e todas/os mais que se juntarem. Grândola, vila morena/Terra da fraternidade/O povo é quem mais ordena/Dentro de ti, ó cidade! Ligação direta ao Encontro Online, sábado,17:00 horas: https://meet.jit.si/25Abril2020 Continuar a ler CELEBRAÇÃO & REVOLUÇÃO

Se um elefante incomoda muita gente, um padre na UDP incomoda muito mais! – por Mário Tomé

O Padre Max morreu na luta pela Constituição promulgada no mesmo dia em que ele morreu. Morreu, veja-se lá, pelo direito fundamental à greve, ao protesto, à desobediência, à resistência. Direitos metidos num saco escuro e ameaçador chamado Estado de Emergência. Por estes direitos, referência máxima da democracia, morreu hoje o Padre Max. Continuar a ler Se um elefante incomoda muita gente, um padre na UDP incomoda muito mais! – por Mário Tomé

Porquê votar a favor do estado de emergência? – por Pedro Soares

São precisas medidas sociais e económicas robustas para enfrentar o que aí vem e já começa a acontecer. Mas essas medidas não vão cair do céu. Vai ser necessário lutar para que aconteçam. As diferenças sociais também não acabaram, pelo contrário, tenderão a agravar-se. Por muito que custe a alguns, o vírus não eliminou a luta de classes que “e pur si muove!” Com este cenário, precisamos no imediato de diminuir o contacto social, mas não devemos permitir que nos diminuam a democracia. Continuar a ler Porquê votar a favor do estado de emergência? – por Pedro Soares